Autódromo de Jacarepaguá em alta!

Aaaaai que saudades de postar aqui!

Boa tardee gente, quero agradecer pelos comentários! Mas o blogger está com problemas para lançar no blog os autorizados, então saibam, eu li todos os comentários e estão todos salvos no meu e-mail, eles são muito importantes =)

Semana passada foi muito corrida, tive muitas coisas pra resolver, tempo ZERO. O bafão que eu ia contar....então! Não vou contar hahaha, só quando estiver tudo certo, vocês entendem né¹? De olho grande...só Deus sabe o quanto tem.. Só digo uma coisa: EE! EE! EE!

E acabou que as minhas pilotos não tiveram tempo também, estamos todas em semanas de provas, trabalhos, TCC, whatever!

Mas então, vamos ao proposto!!

O autódromo de Jacarepaguá está BOM-BAN-DO!

Muito bom né, até porque estão querendo tirar uma coisa certa por outra incerta.

As olímpiadas só irão acontecer em 1 ano, enquanto todos meses no autódromo tem pelo menos uma corridinha de turismo, uma arrancada, todo ano tem Stock Car, F-3, Porsche Cup, e etc. Quantos empregos, entretenimento e turismo não vão arrancar do Rio de Janeiro por causa de uma coisa que não será usada depois que nem as obras do pan?

Inaceitável!

Há um mês, mais ou menos, fui assistir à F-Truck, fui muito desacreditada, achando que iria ser um porre, caminhão sabe, achei que fosse ser muito chato! Apesar de ser uma corrida, que teria disputas e etc, achei que fosse meio paradão, meio .. sei lá, sem graça mesmo. Mas pra minha surpresa, eu me apaixonei por aquilo! Achei um máximoooo, quero muito um dia ter a oportunidade de correr naqueles caminhões tunados hahaha! O evento...juro!!! Quem não foi, perdeu. Foi demais, quem programa o evento está mais que de parabéns, é um exemplo de evento esportivo.

E a corridinha de 1 hora foi muito emocionante, muita disputa, mas também muita quebra...resistência né.

Semana passada teve Stock Car, fiquei tão triste de não ter ido, fui assistir os treinos de sexta-feira, matei o trabalho em prol de outro hahaha ADORO. Só que, passei muito mal sábado e domingo, mal consegui levantar da cama, foi aniversário da minha falecida avó, e enfim! Meu mood..., ainda mais porque perdi o ao vivo para assistir pela TV (ao vivo tbm né, mas convenhamos...). E que evento é a Stock car né, organização excelente também, o autódromo está todo limpinho, cortadinho, nem parece o autódromo que eu conheço todo mês nas etapas de turismo dos meus pais.

E agora, esse final de semana finalmente começa a Fórmula Future. Pra quem não sabe, o Felipe Massa criou esta categoria com o intuito de resolver o maior problema dos pilotos brasileiros: um meio termo (escola) entre o kart e a Fórmula 3. A diferença entre os 2 é enorme, então a F.Future entra para suprir a necessidade dos jovens pilotos de aprimoramento antes de enfrentar a F3. Os custos são salgados....tão salgados quanto a F3 Light, inclusive eu ia correr este ano, que seria minha ultima chance, já que é até os 20 anos (choraaa vou fazer 21 já).

Bom, tentei entrar na F.Future, mas tive dificuldades com patrocínio, porém...a esperança é a ultima que morre, e quantas vezes eu não entrei em um campeonato pelo meio do caminho e ganhei? =D Quem sabe?

O importante é que sexta vou lá, tentarei cobrir o evento dos boxes, acredito que não tenha nenhuma mulher correndo, pelo menos na fórmula não, mas tem turismo e moto, então ... novidades após esse fds!

Esses eventos vão reforçar a luta contra o autódromo virar vila olímpica, tomara que dê certo. Amanhã virei aqui divulgar um texto e site de uma galera que está lutando contra a morte do automobilismo no RJ, quanto mais pessoas conscientes...MELHOR!

Já foi o Kartódromo, o autódromo agora não! Olha como ele já está!!! Já tiraram metade, tudo não!

Entãooo, Thats all!

Beijosssssssssssssssssssssssss

Listening: Usher - Hey Daddy

Vitória da RBR!

Boa tarde galera!!!

Vim atualizar o blog finalmente, não se pode esperar por nada! Mas é assim!

Que corrida foi essa ontem? ADORO Mônaco. Meu sonho um dia poder correr lá, mesmo que não seja de F1, que com certeza é um sonho muito maior que andar em Mônaco, heheeh!

Bom, infelizmente, para os brasileiros, não foi muito boa corrida né, Di Grassi e Senna ficaram de fora, além do Rubinho, que se revoltou em público mais uma vez. Agora o Schummy, meu piloto favorito, apesar de seus defeitos e erros como o dessa etapa, está rumo à quebra de todos os recordes, será????

Parabéns para RBR, e para Webber e Vettel que estão muito bem na competição!

E o Massa, bola pra frente!!! Meu brasileiro favorito na F1! Minha torcida vai toda pra você!


PS: Minhas mulheres nas pistas estão fazendo seus posts, e em breeeeve.... estarão aqui !! Aguardem!

Beijosssssss e é amanhã o bafão!
Listening: Mika - Relax

(Créditos de imagem: sportdebotao.blogspot.com)

Currículo - As primeiras conquistas

 Esquerda para direita: Raphael Calvet, Eu, Daniel Netto, Tulio Portella e Gustavo Loureiro.

Estou de voltaaaa!! Hoje descobri que após o gadget de contagem de visitas, tive 150 visitas, sendo que com certeza tive mais de 50 visitas antes... bom! Vou comemorar por 200! hahaha =) É só o começo!

Boas notícias estão por vir, estou muitooo animada pra contar mas prefiro que aconteça pra espalhar o bafão! Hahaha...só digo uma coisa: eu nas telinhas.......

Agora! É sempre fácil lembrar quando tudo começou, até porque é algo novo, super excitante, diferente! Mas depois, continua assim mas não guardamos tooodos detalhes, não que não sejam importante, porém, mesmo eu, com a memória que tenho não lembro muito bem. Não lembro nem o nome das matérias do semestre passado, hehehe, normal...

Depois desse início, que como disse é muito excitante e revelador, ficamos com o currículo por sí só. Então a partir deste post vou publicar matérias, maiores conquistas, e problemas também.

Queria antes só agradecer às pessoas que estão divulgando meu blog por e-mail, facebook, orkut e twitter, fico muito orgulhosa em saber que tenho amigos maravilhosos =) E os comentários, gente, perdi vários porque fiz besteira, hahaha tão nerd eu que errei na aprovação de vários! Depois de anos sem blogar, esqueço o principal, os benditos comentários!!! Agradeço a quem mandou também, por mais que não tenha entrado, eu li! =D

Vamos ao proposto! 

Esq/Dir -> Camila Alves, eu e Gustavo Loureiro.

Meus pais continuaram fazendo a rota de karts indoor, começaram a bater records, vencer todas, participar de campeonatos, e não posso negar, meus professores foram meus pais e ninguém melhor que eles para isso. Minha mãe, como era de se esperar, foi sofreu muito com o preconceito, ela era a única correndo na época, tinham outras pilotos em outros locais, as vezes surgiam uma ou outra, mas constante mesmo, em todas, só a minha mãe mesmo, e geralmente, era ela contra todOs. E foi dela que herdei a conquista pelo espaço nas pistas, mas sobre ela falamos num próximo post, só dela. Ela merece.

E não satisfeitos com a pouca velocidade dos karts amadores, sendo 6.5, 7, 9, 13hp... foram para os motores V4, kart profissional, no autodromo e eu fui junto com meu kartzito! Foi muito dificil o começo, meus pais investiam muito neles, e em mim também mas eu ainda estava começando, não era o que chamam de prioridade do momento. Então enquanto todos pilotinhos bonitinhos riquinhos filhinhos de papis tinham o motor parilinha, eu tinha um comer =/ Vamos explicar, sabe quando você vê um nerd prestes a tomar uma surra de um bombado? Eu era a nerd. Pobre indefesa, coitadinha! hahaha. Queria muito explicar com um quadro comparativo mas infelizmente não encontrei características específicas sobre os 2 motores, até porque atualmente não se usa mais o que eu corria, por que será né?!

Bom, a diferença era muito grande, mas também, era mais rapido que os kartzinhos de criança pra alugar, e acho que meus pais preferiram deixar assim. Mesmo assim, eu era melhor que uns desses filhinhos de papai citados acima e consegui espaço nos pódios desde pequena =) E não posso deixar de citar, que tinha uma menina que corria comigo! Camila Alves! Também terá seu devido espaço aqui :D

Finally! De 1995 a 1997 acompanhei meus pais, andei nos kartzinhos infantis, treinei de comerrrr (hehehe o motor mesmo, porque a magreza sempre esteve presente).

1998 fiquei em 4º Lugar, campeonato carioca de kart profissional categoria catede (motor comerrrr). E comecei a correr de kart indoor adulto (cresci rápido!), acompanhar meus pais já não era tão monótono.

1999 finalmente consegui um motorzinho show de bolinha! Campeã!!!!! Calma, do torneio de verão, e vice do campeonato anual.

Esq/Dir -> Camila Alves, Eu e Gustavo Loureiro.

Por hoje é só! No próximo post o kartódromo muda de local!!! Tem campeonato brasileiro!!! Não percam =)

Beijos beijos e mais beijos!

Listening: OMG - Usher

Currículo - o início

Gente! Assumi o post agora, e vou contar pra vocês como iniciou minha carreira. Na verdade, como o mundo do automobilismo chegou até mim.

Quando tinha 5 anos, meu pai, que tem uma rede de oficinas mecânicas resolveu aceitar como pagamento um kart. Sim, um kart! Estranho né, ele não lembra quem pagou ele com isso, mas imagina se te pagam com um skate? Patins? Prancha de surf? Bicicleta? Bom, ele aceitou um kart.

Sem saber o que fazer com aquilo, onde andar com aquele objeto estranho até então, ele se informou e foi numa pista de kart que tinha perto da nossa casa, era um kart indoor (amador), onde as pessoas alugam por 20 minutos, 5 de tomada de tempo, 15 de corrida.

 Primeiro ele foi sozinho, só deu uma olhada e voltou pra casa super animado. No dia seguinte, ele levou a familia toda, eu, minha mãe e o meu irmão que tinha só 2 anos. Ficamos meio assim: "ai que chato, ele levando a gente pra esses programas de índio." e ficávamos dentro do carro e de lá dava pra assistir a corrida. Aos poucos meu pai convenceu minha mãe a sair do carro, e acompanhávamos ela apenas, porque meu pai realmente, só arrumava programa de índio então ela era nosso guia! Então começamos a socializar, conhemos pilotos que ainda correm ou estão no meio como Cláudio Capparelli, Rodrigo de Paoli, João Federowics, Frank Guerra, Bruno Aguiar entre outros, até que um belo dia minha mãe decidiu correr.

Não contente em ser a única mulher no local (fora eu) e nunca ter andado antes, ela ainda foi entrar na corrida que só tinha fera. Noooossa, vocês ja imaginam no que deu né? Ela nem precisava estar no meio, nem atrás quietinha, ela tomou muiiiiiita pancada. A troco de nada, só pra ela parar de andar, coitada. Saiu da corrida toda roxa e com apenas uma meta: ganhar deles. Então, ai começou o amor.

TODOS os dias passamos a ir aos karts indoor do rio, que por sorte eram todos na Barra da Tijuca, onde moro aqui no Rio de Janeiro. Tinha um no CasaShopping, no Freeway (agora supermercado Pão de Açucar), no Paes Mendonça (agora supermercado Extra 24hs), no Via Parque Shopping, um no BarraShopping e um no Action Point (agora Ribalta, lugar para eventos). Era um tour todo dia, nem sempre o mesmo roteiro mas pelo menos 1 por dia por um bom tempo, e eu e meu irmão íamos junto. Tocávamos o terror nas pistas, coisas que as pessoas nunca entenderíam se eu contasse, mas quando se é criança, qualquer coisa que fizesse rir já era divertido, principalmente rir dos outros. Afinal, esse era o nosso passatempo, nunca podíamos correr por não ter idade nem tamanho.

Não necessariamente 1 ano depois, quando já tinha 6 anos e já era um pouco maior, eu, que ficava dentro da oficina conversando com os mecânicos no paes mendonça, implorei pra poder guardar os karts. Essa atitude se resumia em sentar no kart, dar uma volta na pista e para-lo dentro da recepção. Mas claro que ao alcançar os pedais, não era isso que eu ia fazer! Dei mais de 10 voltas, e acabou o combustível, então parei forçado e já não tinha mais nenhum pra ser guardado. Meus pais orgulhosos ficaram perguntando se eu tinha gostado, se deu pra andar direito mesmo com o tamanho, e eu so dizia que doia meus bracinhos (que são os mesmos, literamente, como vocês podem ver no topo do blog).

Na hora a dor não é nada, pra quem nunca andou, se prepare, porque dói muitooo, como se você tivesse malhado muito no primeiro dia de academia. Mas eu tinha 6 anos, não sabia como era essa dor, e meus musculos e ossos eram novos ainda, doeu muito. E sabe o mais engraçado? Eu gostei dela. Foi como se fosse algo que te viciasse, você quer deixar acabar pra sentir de novo. E nunca mais deixei de gostar da dorzinha pós-kart.

Parece loucura né?! Acho que tem que ser muito doido pra acelerar a quase ou mais de 100 km/h com a bunda no chão literalmente. Não me considero normal por isso, mas final, o que é ser normal?

Só pra acabar o drama do inicio, no Action Point criaram kart infantil, era legal demais e ao mesmo tempo super-chato. Não era naquela miniatura que eu queria correr, nem com aqueles cegos lentos. Mas não tinha outra opção, no paes mendonça eu só podia guardar hehehe. Tinha tempo e tudo lá, e eu sempre ganhava, sempre fazia melhor tempo, e sempre foi aí que aconteceram as primeiras surpresas ao me ver tirar o capacete: "Meu Deus, meu filho perdeu para uma menina!". Hahahaahahahaha, sempre achei muito engraçado.

Muito orgulhoso e feliz por ter mais uma se divertindo no seu programa então chamado de índio, meu pai comprou 2 macacões pra mim, um azul com vermelho...e um verde com vermelho, que eu ODIEI. Mas aí vem um motivo, meu pai é português hahaha, odiei. Logo comprou um kart, me levou pro autodromo, onde antigamente tinha uma adaptação pra ter corridas de kart, a gente usava os mesmos boxes que os carros, e então comecei na categoria Cadete (de 6 a 10 anos, kart pequetito) mas com muita falta de investimento do papis.

Mulher nas pistas - abertura

Homem usando batom? Homem de salto alto? Homem e vestido? Não. Jennifer Costa é piloto desde os 6 anos de idade e não por isso perdeu sua feminilidade. Ela usa batom, vestido e salto alto, e também enfrenta seus direitos nas pistas desde então. 

Afinal, por que tem que ser homem pra ser piloto? Por que mulher não pode ter seu espaço em qualquer lugar? Quem disse que alguma coisa é só para homens? 

Ela não se importa e nunca desistiu de fazer valer seus direitos com seu talento. Além de vice-campeã brasileira e mundial, ela é 3x campeã carioca de kart profissional e recordista de alguns traçados no Rio de Janeiro. Tudo isso sem apoio, sem patrocínio e para completar, com muito preconceito. 

Buscando a volta por cima, Jennifer procura patrocínio para continuar sua carreira automobilística na categoria turismo, almejando chegar à Stock Car v8. 

Para isso, além de muito treino, muita luta, ela precisa da ajuda de todas as mulheres que, como Jennifer, lutam por seu espaço e igualdade no seu trabalho, na sua casa, nos seus esportes e hobies. Afinal, nada é só dos homens, e eles não tem direito de decidir o que as mulheres podem ou não fazer. Não que seja extremo feminismo, mas apenas uma luta contra nossos direitos. 

Sigam Jennifer no seu blog, twitter, facebook, orkut, e toda ajuda será muito bem-vinda: contatos de empresas e imprensa. Mulheres unidas jamais serão vencidas!!!